Todos os sons enfáticos se calaram
a escutar o pulsar
do silêncio
todas as águas cantaram
o nascer das coisas vivas
e escoaram
todas as casas se inundaram
de luar nas noites fustigadas
de mansidão
todas as gentes recolheram
seus prantos de ausências
e se doaram
todas as árvores
as vozes da terra
o falar dos animais
as águas em curso
as manhãs solarengas
as noites estreladas
se quietaram
e em meditação
agradeceram mais um dia
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