domingo, 19 de janeiro de 2014

Alma antiga


II

sonhei que desaprendi:
errante subia
entre as chuvas e os céus
até a um sol incerto
vibrante me prendia
no ritmo do tambor
na vertigem do corpo
aos sons-relâmpagos do alvor

nada mais sabia
além da respiração da terra
por entre os nomes da noite
alvorecer era a descoberta


Sem comentários:

Enviar um comentário