sábado, 30 de abril de 2011

Idealista

Pelos rasgos do hábito
me detenho
me espanto do incerto
cheiro de morte

que estremecimento é esse
que torna o futuro inesperado
e transforma o presente no passado?

é o tempo fissurado
nos sucessivos cambiantes
do meu mundo vital

sacudo os hábitos
já modificados
suspendo o tempo
assombro o ideal
e toda a minha inteireza
se vai completando
infinitamente
nesse eterno morrer e acontecer

existo nessas cadências graduais
e não existo sem os meus ideais


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