Navego
mares de chão leve como o céu
dão-me asas nos barcos onde te espero
mas também naufrágios
a tua presença em mim
revolve águas antigas
talvez mesmo anteriores à memória
e eu estremeço incerta
e às vezes só em mim
encontro âncoras com que aporto
a solidão é isso
duvidar que me amas como sou
por mais que tu me importes
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