domingo, 19 de dezembro de 2010

Pausa abrangente (pelas causas alheias)

e enquanto transpões alheio
esse teu mar adiante
meu amor tu não estás só
levas contigo outros tantos
inquietos de pousar os pés
em terra principiante

e enquanto transpões alheio
esse teu mar adiantado
meu amor não olhes para trás
no caminho do teu passado
ninguém cruzará o teu vôo
sem querer encontrar um bando

ao invés
atenta na pausa abrangente
das aves solitárias
que velam as causas alheias

Sem comentários:

Enviar um comentário