quarta-feira, 31 de outubro de 2012
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Pandora
Do fogo revelado aos homens
da ira dos deuses
da inspirada lama moldada
a primeira mulher sublime e ágil
corpo e sopro
na desdita e no devir
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Afrodite
É húmido
lânguido o teu desejo
doce a paixão
é tormento o ensejo
chuva que traz os frutos
venturosa flor rosa
a murta-cheirosa
é o mar que se crispa exaltado
ou te acena num suave altar de espuma
para que vingue o sorriso na tua face
para que o teu canto guie os amantes
lhe mova as vontades num ímpeto alado
amoroso para lá de sensato
um voo de pássaros que a noite tece
à luz da lua num prado liso
onde a natureza copula os corações se amam
e a vida se perpetua
terça-feira, 16 de outubro de 2012
A flauta de Pã
Não queiras esconder-te no rio ainda
por entre os caniços e as flores a ti coladas
uma flauta virá para te chorar nos meus lábios
e todo o amor que não tive de ti amada
sábado, 13 de outubro de 2012
Amanhecer
Aurora abrindo as portas do céu
e o sol secando a face da noite
deu-lhe sonhos filhos ventos
uma tela de sentimentos
dispersando na vigília ardente
as lágrimas frias de orvalho
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Aurora boreal
E o sol explodiu em cores brilhantes
como uma aurora boreal
então chamei-o de estrela
e cantei para ela
os ventos polares
horizontes de cores e de sombras
buracos negros estelares
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